Hey fella, how ya doin?
Viva, tolo, viva!
Que é da vida que se faz escrita,
Que é da veia dela que se fazem versos,
Que é dela que provém o sangue.
Dance tolo, dance!
Como se não existisse mundo,
Como se não existisse feno,
Como se não houvesse dor.
Chore tolo, chore!
Que é da dor,
Da amarga dor,
Que se faz vida.
Ame tolo, ame!
Que o amor é a raiz de tudo,
Que é dele que se tem vida,
Que é dela que se fazem versos.
É do seu âmbito de viver que se fazem versos!
Escreva tolo, escreva!
Que é escrevendo que você se purifica,
Que é escrevendo que você se liberta,
Que você se exorciza.
Cala tolo, cala!
Cala e escreva sua maldita dor.
Expulsa seu maldito verso,
Ri da sua maldita sorte
Esta de viver.
(inspirado em "Teatro sem cor" de Fábio Góis)
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